quinta-feira, 5 de maio de 2011


Convenções

Convenções minhas
Meus dizeres
Coisas que tenho que fazer
Coisas que não devia ter dito

Talvez os olhos digam mais que qualquer palavra
Qualquer gesto
O inconveniente não é a dor que lhe trouxera
Mas a presença um do outro talvez seja o maior incomodo
Eu disse que era domingo e que talvez tenha me entediado
Mas falei do diabo e senti a amargura que ele fez
Unir e casar.
Sentir dor e medo.
Medo e dor.
Tristeza e passado.
Horror ao presente fato descrito.

Quem é o homem que opera milagres quero mostrar-me á ele.
Talvez todos os homens e todas as mulheres sejam distantes não só na diferença dos sexos,m as distantes no amor que um nem outro sente.
Palavras apenas palavras, já dizia Eller.
Ela se foi tão Cássia, e meu deixou palavras, sempre apenas palavras.
O amor também é uma palavra, que não mais combina com todas as outras que vc já me disse.
Talvez o fim seja necessário, pois so acabando para existit a possibilidade de um novo começo.
Talves eu quero que vc leia tudo isto aqui
Talves eu queira mesmo que tudo isto aqui seja falso.
Talves vc veja que nada disso aqui seja criação minha,
Eu não criei ele já veio grande.
Frases soltas e dispersam nunca mais me enganam.
Sou fruto do pecado doido e venenoso.
Eles ali de cima que me fizeram por baixo,estão enterrados por eles mesmos..
Eu já sabia,eu já vive cada linha desta lida antes.
Só não era pior pq não havia esperança.
Mas ai como um deus vc vem e me desamarra do cordel amaldiçoado.
(Guaguejei todas as palavras que não queria dizer.)
O único a á quem berrava era aquele que ardia no peito e gritava em mim.
Minha boca só ecoou.
Domingos não mais entediantes, mas sombrios.
Eu fiz um poema,eu fiz uma poesia,um desenho,um quadro
Uma musica e não consegui nada.
Eu desejei a morte, eu  ousei  tender ao mal.
Eu fiz violência, mas me fizeram,já desde feito,mal.
Antropológico é a origem do meu destino.
No show de horror que virou a tragédia da minha cilada vivida,
Eu faço comédia e desejo o outro passo, o próximo capitulo.
Sei dele que ele não acaba aqui.
Sempre terá mais um instante a ser vivido, por isso acredito que isto apenas esta passando por mim.
Como o vento eu sou o dia bonito que vem com o sol.
Eu sou os raios que filtram a lua.
Mas não tua, eu já não sou nem minha.
Perdi-me no incontrato assinado de que seria eu e você o laço quente.]
Minha beleza enojo a lembrança, que melhor que eu,era apenas e única: a sua.
Eu no passo afrente,também serei,ex,serei namorada,serei esposa,serei fiel.
Mas no passo adiante onde sempre tenta enganar um,a um,gente a gente.
Eu sei, não posso dizer, posso sentir.
Não juro-lhe mais nada.
Pois cada palavra,vira oração e lastima.
Cordel da vida,enrola vira nó e rasga.Fez um laço,eu não disfarço,a linha esparrama-se.
Um conselho me deram ele não foi ouvido.
Eu fiz que tapei os ouvidos e calei a gritaria dentro de mim.
Provei de outras flores,néctar desguais,delírios humilhantes.
Tardes negras,nuvem muitas e mais de outras bem cinzas.
Fiquei de olho nos nossos passos, e me perdi num grande buraco.
Cai junto e fiquei por lá,como sair ainda não se sabe.
Um ou outro pensam em puxar a corda,mas juntos talves sejam pesados de mais.
Um olhar,um gesto,um feto com os olhos no ventre,vê o mundo e resiste em nascer.A dor do parto empurra o indigente pra baxo que cai e levanta pra pedir no mundo.
Rápido assim
De maravilhoso e fastastico á triste e ruim.
Magia,mal olhado,tragédia.
Depravada não consegue fazer e beber do próprio veneno.
E ainda há parte de mim que considera-se suprema.

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