quinta-feira, 5 de maio de 2011

ATO II


Descontento e descompasso.
Revirado e mexido
Nu,cru e vendido.
Inventado o próprio suspense
A raiva,a ira e a dor.
Na medida que mexe comigo,
Descobre meu intimo,
É do meu intento que quero que suma
Como nunca para onde tenha ido
Mas que volte,em breve como se nunca tivesse saído

Nem que eu administrasse meus atos,
Ou apenas os contesse eu feriria a mim mesmo por não te-los tidos
Com ou sem arranhões,
Como um trem ou uma bala tivesse-me ferido
Eu juro que eu ouviria a risada da miséria
Transporia palavras para que não poluísse e enojo a toda e qualquer outra palavra
Eu não disfarço,eu meto,grito alto e poluo,
Enquanto preservo um poema
Acabo com uma vida,que se desfaz?
Eu mesmo que nasci morrendo,
Fiz de cada dia vivido um dia a menos
Sofri,porque sabia de toda esta divida espiritual.
Talves uma reecarnação,ou um desfeicho de uma ira entre as marés acidente apenas em regiões de altas marés.Quem seria o surfista?
Eu passo pelas ruas procurando algo para se distrair e ir para junto de meus pensamentos.Mas no alto,só la que elevo meus desejos,e sou pecaminosa um pouco,com sorriso nos lábios.Talvez eu fira o cristão que há nela,mas firme o humano que há em mim.Talves eu não seja o grande espertalhão do ano,nem o ricasso do ano que vem.Que não possa te dar um fortuna e nem sou de grandiosa beleza.Sou escrava das minhas angustias,impaciências,ansiedades,e constamente guiada pela magoa,de que os anos me trouxeram.De um poema comum da infância fiz um tiro dado,um peixe esmagado com ou sem sentidos para as palavras de que falo e quando pergunta-me que sinto,Ausento-me e fingo não ouvir.De cada gritaria sileciosa sua,eu me despedaço num abismo,suave e fulminante.Eu sinto,eu sinto,eu sinto,não sou de ferro,nem de metal.



Beira mar ó senhor do bomim
A musica não desiste de mim
Mesmo quando tenho que cantar baixinho pra
Almoçar rapidime  correr pra labuta
Mas nunca de mim puta
Transcorre em mim a ira em mim
A ira enfadonha dos que tontos correm por mim:Sonhadores.

De impossível
De hipóteses
De impossibilidades
E claro,nada mais que justo
De impossobilidades
Transcorre em todos os vasos
Porque nas artérias correm os laços
E para as lembraças sobrou-se os nós.
Desses de cadarço que nunca passam disso não.

De rio pro mar
Do lago pra cachoeira
Parte de mim que te consome
É homem de dizer que natureza é mais importante que mim.

Pensou Gênia a pequena jovem
O mundo a mim curva-se e desova
Filhos da soberba
E ai ti cacatua o que resta?
E cacatua nem sabia o que tinha para então lhe restar.

Tem noite que aquele céu de nunca fica obvio e azul.
E por isso o céu desaba por ela não se fazer feliz com o seu repetido azul.



Entende de todas as coisas de todos as pessoas
Menos de mim

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