segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Escrever, escrevendo...


Hoje eu não preciso mais estar triste pra escrever
Eu não preciso sertir dor
Eu sei que a palavra é a minha força
E dela vou sobreviver

Mesmo que eles mudem o olhar
Pra algo que demonstra
Olha a estranha
Eu não mais olho pra baixo
Eu os encaro de frente.

Alguns dizem
Está sozinha vai perder
È apenas o poder, e vc não tem que querer
Mas deus me deu voz, me deu bossa
Me deu samba e me fez gritar
Enquanto a língua descrever a escrita vou usar

Mesmo que eles tirem de mim o alimento
Eu não vou parar de pensar
Mesmo que quando eu grite
Eles tapem meus lábios dizendo que este tempo já passou
O ditador não existe mais
Eu ainda vejo na sala de aula professor querendo calar
Eu quero dar um destino pra minha educação

Se dizem que sou fraco
Tenho comigo mais de milhões
Dos que não tem água na escola
Do que não comida e pedem esmola
Eles não sabem
Mas estão comigo
Toda vez q os vejo sinto que são como são
A minha miséria eu venci
A minha ignorância eu reconheci
Mais ainda falta
Por que eternamente vou buscando.

Não penso em fazer a diferença
Só quero mostrar o que existe esta escondido
Meu amigo, aquele ali da rua? Não é maltrapilho
É alienado,
Se eu busco com todas as forças, caio!
Por que ele deve manter-se de pé?
Se eu busco com toda sensatez,
Busco força na pílula
Por que ele não pode usar a droga maldita?
}Quem vai poder?
Quem vai querer um dia olhar pro povo?
Quando vamos parar de ganhar dinheiro com a nossa miséria
Nunca vai existir liberdade enquanto exitir a pobreza
A pobreza que leva o ser humano esquecer que é gente
A pobreza que leva pra longe a esperança
A pobreza que não futuro
A pobreza..
E agora quem vai cuidar das minhas crianças?

Eu quando me perdi,
Dizem que foi fase
Mas há quem disse que não há o que fizessem para que passasse
Mas passou, pq não estava mergulhada na pobreza, tinha muito pão
Mas e quem não tem pão?
È fase?
E quem se perde, quem vai buscar?
De todos que não me queriam, já era um vaso feio
Alguém buscou e lustrou
Hoje venho aceitando a minha missão de oleiro
Mas quantos desses tem no mundo?
Quanto oleiros?Pra mil vasos quebrados
Uma população de cacos

Você chega la em cima
Vê que existe mais gente querendo quebrar os vasos
Se aproveitar dos cacos pra fazer arte
Do que ajudar aquele vaso se reerguer

De toda minha ignorância
De toda minha arrogância que só um dia quis sofrer, morrer
Hoje quer a qualquer custo viver
E pra isso precisa mostrar pro vizinho que ele também precisa querer
Não adianta pra mim, viver sozinha!
Não tem porque!
Eu quero a sensação de viver em comunidade
Eu quero a, liberdade de olhar nos olhos e me ver em você
Eu quero a minha tribo livre
Eu não sei, dormir, descansar e esquecer de você que não sabe o que é paz
Eu quero viver dentro do coração de cada criança
Talvez eu não possa ser tão útil como um tijolo
Nem tão importante como o cimento
Mas eu posso traduzir em palavras o que
Sozinha muitas vezes se fazem lagrimas
Eu quero viver no coração de cada criança
Eu quero ser a mãe do mundo
Mãe dos filhos que ainda não foram paridos
Mãe dos deabrigado
Meu coração vai explodir
E que jorre sangue na face dos malditos
Que fazem sofrer, que se aproveitam da miséria
Eu cansei de brincar de fazer educação
De ganhar dinheiro com a única coisa que existe como salvação

SEXO NA PRIMEIRA NOITE: A CIDADE DO JACARÉ.

Eu quero que você leia esta poesia, porque não vou gastar nenhum minuto do precioso tempo que tenho com você pra falar nisto. Você que leia e entenda. Se não entender, só pode ser o seu humor objetivo, claro e conciso que lhe fez pensar: Será que é pra mim? Pois entenda, não é pra você, eu não vivo pra você: É apenas uma parte de mim, mulher, que informa uma parte de você, homem, como símbolo de toda a humanidade, neste caso masculina. Então prossigo...
Além de começar a editar minhas poesias, colocando todos os títulos em maiúsculo, Agora estou aprendendo a ver o sexo de forma instrumental, menos emocional..
A minha psicóloga que se cuide, já cuidei de trocá-la pelas palavras faz muito tempo

Ler esta poesia, já advirto: Será como descer uma rua
Não digo uma montanha russa, pois admito, não tem tanta emoção
Ultimamente sou apenas uma rua, ora com curvas, ora com buracos
Mas também ruas tranqüilas, por entre bosques e mulheres caminhando.
Descobri que não posso buscar prazer onde sei que vou encontrar.
Repito: Descobri que não posso buscar prazer onde sei que vou encontrar.
Leia, e pare uns segundos pensando onde nisto vai chegar. E assim prossiga.
Descobri que o prazer é um “negócio”. Tanto lucrativo, como uma coisa.
Descobri que pra te ter, tenho que fazer do prazer um negocio.
Não me é permitido fazer amor na primeira vista.
Mesmo que o calor faça com que minhas roupas caiam no chão.
Eu não posso.
Antes com certeza eu diria: Machismo, machismo!
Mas hoje vi, o quanto fui burra! E descobri a causa de muitas dúvidas!
Eles somem, eles aparecem às vezes, sabem porque?
Por causa do sexo!
Malditos!

Mesmo que uma mulher, numa sexta feira, saia pra beber com as amigas
E no auge da madrugada, na melhor música da balada, saia dar uma volta pra poder falar melhor com ele, sem o barulho e tudo mais, e o amasso fique mais quente...
Mulher como mente!
È as espertas mentem!
Sabem o que devemos fazer?
Morrer de prazer sozinha em casa!
Não, não pode!
Eu não sei se caberá tantas exclamações! -!-!-!

Neste poema falta analogias, como sempre escrevi
Falta simbolismo, falta comparação
Os versos estão crus,
Como a minha vida
Eu sou cru, no dia a dia
Eu não sei fazer rodeios
Se odeio, odeio
Se sinto, eu sinto
Se fico com raiva, explodo
Mas se morro, ai se um dia eu morro...
Mas agora não tem essa de dizer que vai morrer e por isto estou com pressa
Olha a que ponto cheguei...
Tenho deixado pra escrever a amanhã o verso que sinto hoje...
Tenho colaborado com o acúmulo de gordura adiposa na pele cheirosa
Que insiste em engordar..
Olha, a poesia voltou a ser simbólica..
Mas isto só pra enrolar,
Eu tenho mesmo que voltar naquele assunto, lá de cima.

De você em cima de mim
Eu embaixo, sabe?
É to falando disto mesmo, do sexo
Que você diz que relaxa..
Vê se pode?
Relaxa, só isso.
Eu ainda naquela sintonia de amor.
Mas como posso admitir que faço amor, no calor do primeiro encontro.
Quantos julgamentos sinto no ar
Quantas palavras sobre mim podem rolar
O humor da cidade pequena não pode entender o lirismo da poesia
Acusam-me nas ruas: è ela, é ela
Dizem no livro da face: O mural da sua vadiagem!
Eu não preciso de meses pra amar
Eu tenho amor no brilho dos olhos,
Não é todo mundo que tem esta pupila meu jovem! Quanta íris!

Quando chego perto, já estou te pesquisando muito tempo de longe
Quando nossas palavras virtuais se trocam
Já lhe tenho observado há muito tempo.
Talvez você fique com medo... psicopatia?
E ainda mais eu ,que exagero na simpatia sempre
Não tenho tempo de lhe mostrar um pouco de mim
Nossos relógios estão diferentes,
O tempo já passou faz muito tempo
E o seu começou a funcionar agora de pouco
E eu, com minha eterna pressa, não sei se vou poder esperar
Odeio relacionamento, aíí ser humano, queria te eliminar.
Mas eu amo, infelizmente amo.
Amo, que palavra forte.Que bizarro.
Você com seus amigos tiram sarro.

A tecla voltar do notebook não funciona.
Mas eu não insisto em te procurar
Se em toda esta minha confusão, tiver que em qualquer momento escolher:
Fico sozinha, feliz com a minha pessoa.
Minha poesia não me larga
Sei que você como eu, não sabe o que quer
Eu quero me embebedar de toda esta confusão vazia e confusa;

Não permito escorrer lagrimas, esta baboseira toda
Sei que cada pensamento seu que eu gostaria de estar
E encontro mais mil mulheres
Assim cresço um centímetro
Por isto já mandei reformar minha casa
Pois o teto some no céu...
Eu cresço nesta sua casa vazia de alma
Eu continuo cheia, nada me faz esquecer que existe um mundo lá fora
Fora deste coração, que está muito inteligente
Era pra ser julgada?Morrer de vergonha?

Sinto muito, cidade do jacaré, mas de pequeno aqui, só o zinho, do seu nomezinho.
Eu fico grande, muito grande, toda vez que alguém não me quer.
Continuo com um belo guarda roupa, parcelado e comprado com o suor do aluguel das bolsas.
E pra que isto não me baste e eu fique vazia: continuo com as prateleiras cheia dos livros que ainda não escrevi, e do marx que penetra minhas ideias, pra dizer: consuma o amor, luta pela classe das mulheres, na produção dos fatos incoerentes da vida e é claro na mais valia do sexo.