segunda-feira, 29 de agosto de 2011

SEXO NA PRIMEIRA NOITE: A CIDADE DO JACARÉ.

Eu quero que você leia esta poesia, porque não vou gastar nenhum minuto do precioso tempo que tenho com você pra falar nisto. Você que leia e entenda. Se não entender, só pode ser o seu humor objetivo, claro e conciso que lhe fez pensar: Será que é pra mim? Pois entenda, não é pra você, eu não vivo pra você: É apenas uma parte de mim, mulher, que informa uma parte de você, homem, como símbolo de toda a humanidade, neste caso masculina. Então prossigo...
Além de começar a editar minhas poesias, colocando todos os títulos em maiúsculo, Agora estou aprendendo a ver o sexo de forma instrumental, menos emocional..
A minha psicóloga que se cuide, já cuidei de trocá-la pelas palavras faz muito tempo

Ler esta poesia, já advirto: Será como descer uma rua
Não digo uma montanha russa, pois admito, não tem tanta emoção
Ultimamente sou apenas uma rua, ora com curvas, ora com buracos
Mas também ruas tranqüilas, por entre bosques e mulheres caminhando.
Descobri que não posso buscar prazer onde sei que vou encontrar.
Repito: Descobri que não posso buscar prazer onde sei que vou encontrar.
Leia, e pare uns segundos pensando onde nisto vai chegar. E assim prossiga.
Descobri que o prazer é um “negócio”. Tanto lucrativo, como uma coisa.
Descobri que pra te ter, tenho que fazer do prazer um negocio.
Não me é permitido fazer amor na primeira vista.
Mesmo que o calor faça com que minhas roupas caiam no chão.
Eu não posso.
Antes com certeza eu diria: Machismo, machismo!
Mas hoje vi, o quanto fui burra! E descobri a causa de muitas dúvidas!
Eles somem, eles aparecem às vezes, sabem porque?
Por causa do sexo!
Malditos!

Mesmo que uma mulher, numa sexta feira, saia pra beber com as amigas
E no auge da madrugada, na melhor música da balada, saia dar uma volta pra poder falar melhor com ele, sem o barulho e tudo mais, e o amasso fique mais quente...
Mulher como mente!
È as espertas mentem!
Sabem o que devemos fazer?
Morrer de prazer sozinha em casa!
Não, não pode!
Eu não sei se caberá tantas exclamações! -!-!-!

Neste poema falta analogias, como sempre escrevi
Falta simbolismo, falta comparação
Os versos estão crus,
Como a minha vida
Eu sou cru, no dia a dia
Eu não sei fazer rodeios
Se odeio, odeio
Se sinto, eu sinto
Se fico com raiva, explodo
Mas se morro, ai se um dia eu morro...
Mas agora não tem essa de dizer que vai morrer e por isto estou com pressa
Olha a que ponto cheguei...
Tenho deixado pra escrever a amanhã o verso que sinto hoje...
Tenho colaborado com o acúmulo de gordura adiposa na pele cheirosa
Que insiste em engordar..
Olha, a poesia voltou a ser simbólica..
Mas isto só pra enrolar,
Eu tenho mesmo que voltar naquele assunto, lá de cima.

De você em cima de mim
Eu embaixo, sabe?
É to falando disto mesmo, do sexo
Que você diz que relaxa..
Vê se pode?
Relaxa, só isso.
Eu ainda naquela sintonia de amor.
Mas como posso admitir que faço amor, no calor do primeiro encontro.
Quantos julgamentos sinto no ar
Quantas palavras sobre mim podem rolar
O humor da cidade pequena não pode entender o lirismo da poesia
Acusam-me nas ruas: è ela, é ela
Dizem no livro da face: O mural da sua vadiagem!
Eu não preciso de meses pra amar
Eu tenho amor no brilho dos olhos,
Não é todo mundo que tem esta pupila meu jovem! Quanta íris!

Quando chego perto, já estou te pesquisando muito tempo de longe
Quando nossas palavras virtuais se trocam
Já lhe tenho observado há muito tempo.
Talvez você fique com medo... psicopatia?
E ainda mais eu ,que exagero na simpatia sempre
Não tenho tempo de lhe mostrar um pouco de mim
Nossos relógios estão diferentes,
O tempo já passou faz muito tempo
E o seu começou a funcionar agora de pouco
E eu, com minha eterna pressa, não sei se vou poder esperar
Odeio relacionamento, aíí ser humano, queria te eliminar.
Mas eu amo, infelizmente amo.
Amo, que palavra forte.Que bizarro.
Você com seus amigos tiram sarro.

A tecla voltar do notebook não funciona.
Mas eu não insisto em te procurar
Se em toda esta minha confusão, tiver que em qualquer momento escolher:
Fico sozinha, feliz com a minha pessoa.
Minha poesia não me larga
Sei que você como eu, não sabe o que quer
Eu quero me embebedar de toda esta confusão vazia e confusa;

Não permito escorrer lagrimas, esta baboseira toda
Sei que cada pensamento seu que eu gostaria de estar
E encontro mais mil mulheres
Assim cresço um centímetro
Por isto já mandei reformar minha casa
Pois o teto some no céu...
Eu cresço nesta sua casa vazia de alma
Eu continuo cheia, nada me faz esquecer que existe um mundo lá fora
Fora deste coração, que está muito inteligente
Era pra ser julgada?Morrer de vergonha?

Sinto muito, cidade do jacaré, mas de pequeno aqui, só o zinho, do seu nomezinho.
Eu fico grande, muito grande, toda vez que alguém não me quer.
Continuo com um belo guarda roupa, parcelado e comprado com o suor do aluguel das bolsas.
E pra que isto não me baste e eu fique vazia: continuo com as prateleiras cheia dos livros que ainda não escrevi, e do marx que penetra minhas ideias, pra dizer: consuma o amor, luta pela classe das mulheres, na produção dos fatos incoerentes da vida e é claro na mais valia do sexo.

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